sábado, 3 de abril de 2010

a grande e sútil verdade de Manoel.

Veja Manoel:



pautado, impresso, descoberto, inusitado, casual, extraordinário, misterioso (...)
Um Manoel aflito de viver.
Realizado de não querer.
Seu ser, poesia, de vida adorável encanta o sensível e deixa curvas no que parece tão rígido.
Curvas que também fazem os rios que banham suas poesias;
Seu segredo, talvez, esteja escondido aí. Por não falar a todo instante de amor, que nele se derrama e nos mergulha a cada palavra.
Amor puro, palpável. Amor de amor e só.
Nessa natureza - minha & sua - que canta, seduz, encarna e envolve de paixão.
Nas mais banais, e explendidas palavras, encontramos Manoel -
Seja em pedra, passáro, céu, água, folhas ou vento!
'Manel', como diríamos aqui em Minas, que para alguns ainda é desconhecido, está ainda respirando e espalhando essa poesia bela em nossos ouvidos, olhos e coração.
Poesia real e simples - mas grande! 
Digna de sentimentos (de sentirmos). 
Tenho percebido um pouco do Manoel em tudo que passo. Em tudo que me passa.
Desejo, portanto, que todos compartilhem um pouco desse homem, do seu ideal, da sua vida, sua simplicidade - seu real prazer em estar vivo.

Viva Manoel!  (de Barros)

Pois ele nos traz o encontro da vida.


Ele que as palavras encontram, mesmo se não estiver. 
Aquele que está aqui para ser.


"Um passarinho me árvore. (O passarinho me transgrediu para árvore. Deixou-me aos ventos e às chuvas. Ele me bosteia de dia e me desperta nas manhãs.)"


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